quinta-feira, 8 de agosto de 2013

TRABALHO EXPERIMENTAL: VERIFICAÇÃO DO CRESCIMENTO DA MOSTARDA E QUIABO MEDIANTE O USO DE DINAMIZAÇÕES HOMEOPÁTICAS (CH6 E CH12). Alunos: Amanda Galli, Camila Rodrigues, Mateus Couto e Valério Fernandes.

Introdução
A homeopatia é considerada Ciência porque o conhecimento é incrementado com pesquisa preenchendo os requisitos de possuir leis e bases filosóficas, conter fenômenos reprodutíveis, ter relação de causa e feito, ter suporte bibliográfico, com metodologias de experimentação própria (Casali et al., 2006)
Ela pode beneficiar as plantas, em qualquer região e em qualquer solo. A aplicação de preparados homeopáticos altera o metabolismo vegetal, podendo diminuir ou aumentar compostos bioativos de grande importância social e de valor de mercado, dependendo da dinamização aplicada.
Com isto a utilização de homeopáticos para auxiliar o crescimento de plantas esta cada vez mais utilizada na agricultura de grande e menor porte.
Objetivo
Os objetivos do trabalho foram caracterizar histoquimicamente as folhas juvenis das plantas Sinapsis alba (mostarda-branca) e Abelmoschus esculentus (quiabo); quantificar seus crescimentos, após o tratamento com as homeopatias de Zincum Muria Ticum CH6 e CH12, comparando com o controle onde foi utilizado apenas água. Identificar a homeopatia mais adequada para as plantas cultivadas.
Matérias e Métodos
·         12 copos plásticos
·         Terra contendo ou não adubo
·         Sementes de mostarda e quiabo
·         Álcool cereal 70%
·         Álcool cereal 30%
·         Agua destilada
·         4 vidros âmbar
·         4 batoques
·         4 tampas conta-gotas
·         Dinamização CH6 e CH12 de Zincum Muria Ticum

Foram realizados dois experimentos separados.
Experimento com a mostarda]
Enumerou-se de 1 a 6 no fundo dos potes plásticos os locais onde deveriam ser colocadas as sementes de mostarda. Fez-se pequenos furos no fundo dos potes para haver passagem de ar e água e cada um dos potes recebeu a nomeação sobre qual a homeopatia seria colocado sobre as sementes diariamente 8 gotas, sendo um deles somente água, outro o medicamento homeopático na dinamização CH6 e o outro  na dinamização CH12.
            Colocou-se a mesma quantidade de terra sem adubo nos noves potes, colocou-se as sementes nos locais marcados e adicionou-se água afim de molhar toda a terra.
Os medicamentos homeopáticos foram feitos a partir da Zincum Muria Ticum na dinamização CH5. A partir desta retirou-se 6 gotas e adicionou-se a um vidro de 100 mL e colocou-se 30 mL de álcool de cereais 30%, tampou-se com o batoque e dinamizou-se, obtendo o medicamento com a dinamização CH6 que foi colocado em um frasco âmbar de 30 mL com tampa conta-gotas.
            A partir do medicamente CH6 realizou-se o mesmo procedimento descrito por 6 vezes até obter o medicamento homeopático na dinamização CH11. Posteriormente, retitou-se 6 gotas do medicamento CH11 e adicionou-se 30 mL de álcool de cereais 30% em um vidro âmbar de 100 mL e dinamizou-se, assim transferiu-se o medicamento CH12 obtido para um frasco âmbar com conta gostas para um frasco de 30 mL.
            O procedimento adotado durante o crescimento da mostarda foi colocar água nos 9 potes (realizada em triplicata) diariamente no mesmo horário e posteriormente gotejar 8 gotas do medicamento na dinamização CH6 no local em que foi colocada cada semente do pote CH6. No pote nomeado como CH12 realiza-se o mesmo procedimento. Após haver o início do crescimento das folhas mede-se o tamanho das folhas e verifica-se o número de folhas da alface em cada pote diariamente durante 7 dias.

Experimento com o quiabo
Enumeraram-se de 1 a 6 no fundo dos potes plásticos os locais onde deveriam ser colocadas as sementes de quiabo. Fez-se pequenos furos no fundo dos potes para haver passagem de ar e água e cada um dos potes recebeu a nomeação sobre qual a homeopatia seria colocado sobre as sementes diariamente 8 gotas, sendo um deles somente água, outro o medicamento homeopático na dinamização CH6 e o outro  na dinamização CH12.
            Colocou-se a mesma quantidade de terra com adubo nos três potes, colocou-se as sementes nos locais marcados e adicionou-se água afim de molhar toda a terra.
Os medicamentos homeopáticos foram feitos a partir da Zincum Muria Ticum na dinamização CH5. A partir desta retirou-se 6 gotas e adicionou-se a um vidro de 100 mL e colocou-se 30 mL de álcool de cereais 30%, tampou-se com o batoque e dinamizou-se, obtendo o medicamento com a dinamização CH6 que foi colocado em um frasco âmbar de 30 mL com tampa conta-gotas.
            A partir do medicamente CH6 realizou-se o mesmo procedimento descrito por 6 vezes até obter o medicamento homeopático na dinamização CH11. Posteriormente, retitou-se 6 gotas do medicamento CH11 e adicionou-se 30 mL de álcool de cereais 30% em um vidro âmbar de 100 mL e dinamizou-se, assim transferiu-se o medicamento CH12 obtido para um frasco âmbar com conta gostas para um frasco de 30 mL.
            O procedimento adotado durante o crescimento do quiabo foi colocar água nos 3 potes diariamente no mesmo horário e posteriormente gotejar 8 gotas do medicamento na dinamização CH6 no local em que foi colocada cada semente do pote CH6. No pote nomeado como CH12 realiza-se o mesmo procedimento. Após haver o início do crescimento das folhas mede-se o tamanho das folhas e verifica-se o número de folhas da alface em cada pote diariamente durante 7 dias
Resultados e discussão
Não observou-se crescimento de folhas no experimento realizado com a mostarda, por isto, realizou-se um novo experimento com o quiabo, onde se modificou as condições do solo, acrescentando-se adubo, para que ocorresse melhor germinação, porém este experimento também não apresentou crescimento.
Algumas possíveis explicações para a não germinação das plantas podem ser: a característica do solo, que pode não ser compatível com o solo necessário para o crescimento destas plantas; condições climáticas, já que o experimento foi realizado na cidade de Diamantina, que apresenta elevada altitude, o que influencia na fisiologia da planta, e durante o período de inverno, onde o sol nem sempre está presente, o ar é muito seco e frio; além de erros inerentes ao procedimento, onde podem ter ocorrido falhas durante o plantio das sementes, produção dos homeopáticos e cuidados das plantas.
Talvez ainda, pode ser que a falta do crescimento se deve a baixa dinamização ( CH6 e CH12) sendo recomendado em trabalhos futuros realizar mais dinamizações.
Conclusão
Como não foram obtidos resultados durante o procedimentos, não pode-se obter conclusões sobre o efeito dos homeopáticos de Zincum Muria Ticum nas plantas estudadas. Mas como para a realização deste experimento foi necessário a leitura de alguns artigos que comprovam a eficiência da homeopatia no cultivo de plantas.
Bibliografia
1.    ALMEIDA, A. Experimentação de homeopatias no milho doce. 2001. Tese (Mestrado em Entomologia) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa – MG
2.    ALMEIDA, M. A. Z. Resposta do manjericão (Ocimum basilicum L.) à aplicação de preparações homeopáticas. 2002. 101p. Tese (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa – MG
3.    ANDRADE, F. M. C. Alterações da vitalidade do solo com o uso de preparações homeopáticas. 2004. 362 p. Dissertação (Doutorado em Fitotecnia)-Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2004.
4.    DUARTE, Elen Sonia Maria, D.Sc.,  Universidade Federal de Viçosa, fevereiro de 2007. Crescimento e teor de óleo essencial em plantas de Eucalyptus citriodora e Eucalyptus globulus tratadas com homeopatia.
5.    ROSSI, F. et al. A ciência da homeopatia na olericultura. Hortic. Bras., v. 2, n. 2, p. 1-8, 2004.

6.    SILVA, Duarte da Silva; ARRUDA, João Artur Troyne; RODRIGUES, Karina Fidanza; - Influência de Soluções Homeopáticas no Crescimento do Milho (Zea mayas L.) submetido a estresse hídrico.

Um comentário:

  1. Pessoal
    A Revista Vozes está convidando para publicar. como ela é on line e da nossa IES seria bom vcs publicarem o trabalho. so poderiam elaborar alguns gráficos e colocar algumas fotos.que acham?

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