Introdução
A
homeopatia é considerada Ciência porque o conhecimento é incrementado com
pesquisa preenchendo os requisitos de possuir leis e bases filosóficas, conter
fenômenos reprodutíveis, ter relação de causa e feito, ter suporte
bibliográfico, com metodologias de experimentação própria (Casali et al., 2006)
Ela
pode beneficiar as plantas, em qualquer região e em qualquer solo. A aplicação
de preparados homeopáticos altera o metabolismo vegetal, podendo diminuir ou
aumentar compostos bioativos de grande importância social e de valor de mercado,
dependendo da dinamização aplicada.
Com
isto a utilização de homeopáticos para auxiliar o crescimento de plantas esta
cada vez mais utilizada na agricultura de grande e menor porte.
Objetivo
Os
objetivos do trabalho foram caracterizar histoquimicamente as folhas juvenis
das plantas Sinapsis
alba (mostarda-branca) e Abelmoschus esculentus (quiabo); quantificar seus crescimentos, após o tratamento com as homeopatias de Zincum
Muria Ticum CH6 e CH12, comparando com o controle onde foi utilizado apenas
água. Identificar a homeopatia mais adequada para as plantas cultivadas.
Matérias e Métodos
·
12 copos
plásticos
·
Terra contendo
ou não adubo
·
Sementes de
mostarda e quiabo
·
Álcool cereal
70%
·
Álcool cereal
30%
·
Agua destilada
·
4 vidros âmbar
·
4 batoques
·
4 tampas conta-gotas
·
Dinamização CH6 e CH12 de Zincum Muria Ticum
Foram realizados dois experimentos
separados.
Experimento com a mostarda]
Enumerou-se de 1 a 6 no fundo dos potes plásticos
os locais onde deveriam ser colocadas as sementes de mostarda. Fez-se pequenos
furos no fundo dos potes para haver passagem de ar e água e cada um dos potes
recebeu a nomeação sobre qual a homeopatia seria colocado sobre as sementes
diariamente 8 gotas, sendo um deles somente água, outro o medicamento
homeopático na dinamização CH6 e o outro na dinamização CH12.
Colocou-se a mesma quantidade de terra sem adubo nos noves potes, colocou-se as
sementes nos locais marcados e adicionou-se água afim de molhar toda a terra.
Os medicamentos homeopáticos foram feitos a partir
da Zincum Muria Ticum na dinamização CH5. A partir desta retirou-se 6
gotas e adicionou-se a um vidro de 100 mL e colocou-se 30 mL de álcool de
cereais 30%, tampou-se com o batoque e dinamizou-se, obtendo o medicamento com
a dinamização CH6 que foi colocado em um frasco âmbar de 30 mL com tampa conta-gotas.
A partir do medicamente CH6 realizou-se o mesmo procedimento descrito por 6
vezes até obter o medicamento homeopático na dinamização CH11. Posteriormente,
retitou-se 6 gotas do medicamento CH11 e adicionou-se 30 mL de álcool de
cereais 30% em um vidro âmbar de 100 mL e dinamizou-se, assim transferiu-se o
medicamento CH12 obtido para um frasco âmbar com conta gostas para um frasco de
30 mL.
O procedimento adotado durante o crescimento da mostarda foi colocar água nos 9
potes (realizada em triplicata) diariamente no mesmo horário e posteriormente
gotejar 8 gotas do medicamento na dinamização CH6 no local em que foi colocada
cada semente do pote CH6. No pote nomeado como CH12 realiza-se o mesmo
procedimento. Após haver o início do crescimento das folhas mede-se o tamanho
das folhas e verifica-se o número de folhas da alface em cada pote diariamente
durante 7 dias.
Experimento com o quiabo
Enumeraram-se de 1 a 6 no fundo dos potes plásticos
os locais onde deveriam ser colocadas as sementes de quiabo. Fez-se pequenos
furos no fundo dos potes para haver passagem de ar e água e cada um dos potes
recebeu a nomeação sobre qual a homeopatia seria colocado sobre as sementes
diariamente 8 gotas, sendo um deles somente água, outro o medicamento
homeopático na dinamização CH6 e o outro na dinamização CH12.
Colocou-se a mesma quantidade de terra com adubo nos três potes, colocou-se as
sementes nos locais marcados e adicionou-se água afim de molhar toda a terra.
Os medicamentos homeopáticos foram feitos a partir
da Zincum Muria Ticum na dinamização CH5. A partir desta retirou-se 6
gotas e adicionou-se a um vidro de 100 mL e colocou-se 30 mL de álcool de
cereais 30%, tampou-se com o batoque e dinamizou-se, obtendo o medicamento com
a dinamização CH6 que foi colocado em um frasco âmbar de 30 mL com tampa conta-gotas.
A partir do medicamente CH6 realizou-se o mesmo procedimento descrito por 6
vezes até obter o medicamento homeopático na dinamização CH11. Posteriormente,
retitou-se 6 gotas do medicamento CH11 e adicionou-se 30 mL de álcool de
cereais 30% em um vidro âmbar de 100 mL e dinamizou-se, assim transferiu-se o
medicamento CH12 obtido para um frasco âmbar com conta gostas para um frasco de
30 mL.
O procedimento adotado durante o crescimento do quiabo foi colocar água nos 3
potes diariamente no mesmo horário e posteriormente gotejar 8 gotas do
medicamento na dinamização CH6 no local em que foi colocada cada semente do
pote CH6. No pote nomeado como CH12 realiza-se o mesmo procedimento. Após haver
o início do crescimento das folhas mede-se o tamanho das folhas e verifica-se o
número de folhas da alface em cada pote diariamente durante 7 dias
Resultados e discussão
Não
observou-se crescimento de folhas no experimento realizado com a mostarda, por
isto, realizou-se um novo experimento com o quiabo, onde se modificou as
condições do solo, acrescentando-se adubo, para que ocorresse melhor
germinação, porém este experimento também não apresentou crescimento.
Algumas
possíveis explicações para a não germinação das plantas podem ser: a
característica do solo, que pode não ser compatível com o solo necessário para
o crescimento destas plantas; condições climáticas, já que o experimento foi
realizado na cidade de Diamantina, que apresenta elevada altitude, o que
influencia na fisiologia da planta, e durante o período de inverno, onde o sol
nem sempre está presente, o ar é muito seco e frio; além de erros inerentes ao
procedimento, onde podem ter ocorrido falhas durante o plantio das sementes,
produção dos homeopáticos e cuidados das plantas.
Talvez
ainda, pode ser que a falta do crescimento se deve a baixa dinamização ( CH6 e
CH12) sendo recomendado em trabalhos futuros realizar mais dinamizações.
Conclusão
Como não
foram obtidos resultados durante o procedimentos, não pode-se obter conclusões
sobre o efeito dos homeopáticos de Zincum Muria
Ticum nas plantas estudadas. Mas como
para a realização deste experimento foi necessário a leitura de alguns artigos
que comprovam a eficiência da homeopatia no cultivo de plantas.
Bibliografia
1. ALMEIDA, A.
Experimentação de homeopatias no milho doce. 2001. Tese (Mestrado em
Entomologia) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa – MG
2. ALMEIDA, M. A. Z.
Resposta do manjericão (Ocimum basilicum L.) à aplicação de preparações
homeopáticas. 2002. 101p. Tese (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal
de Viçosa, Viçosa – MG
3.
ANDRADE,
F. M. C. Alterações da vitalidade do solo com o uso de preparações
homeopáticas. 2004. 362 p. Dissertação (Doutorado em Fitotecnia)-Universidade
Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2004.
4.
DUARTE,
Elen Sonia Maria, D.Sc., Universidade
Federal de Viçosa, fevereiro de 2007. Crescimento e teor de óleo essencial em
plantas de Eucalyptus citriodora e Eucalyptus globulus tratadas com
homeopatia.
5. ROSSI, F. et al. A
ciência da homeopatia na olericultura. Hortic. Bras., v. 2, n. 2, p. 1-8, 2004.
6.
SILVA,
Duarte da Silva; ARRUDA, João Artur Troyne; RODRIGUES, Karina Fidanza; -
Influência de Soluções Homeopáticas no Crescimento do Milho (Zea mayas L.)
submetido a estresse hídrico.